4º Motivo da rosa
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
Poema de Cecília Meireles
Foto de Stan Sholik
1 Comments:
Lara
Por vezes e tantas vezes! faltam-me palavras para deixar aqui algumas!
Mas ao ler no post anterior que o teu processo clínico está no final e que tens projectos a concretizar, só posso deixar aqui uma palavra: - força amiga e vais conseguir os teus objectivos concretizando os projectos que tanto ambicionas -
um abraço fraterno Zé
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